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CORONEL TORQUATO

CORONEL TORQUATO

 

Transcorreu nesta quinta-feira, 28 de junho, o 70º aniversário da morte do poderoso político e industrial pará-minense Torquato Alves de Almeida (01-11-1877 / 28-06-1948), o coronel Torquato, como era tratado respeitosamente pelos seus coevos. Completaria setenta e um anos de idade quando morreu. Foi o sexto de oito  filhos do  casal comerciante e líder político Francisco Torquato de Almeida (Chiquinho Torquato) e de dona Jesuína Moreira da Piedade.                                                                            Torquato de Almeida foi casado com dona Onésima Diniz Moreira por cinqüenta e um anos (1897 a 1948), mas não tiveram filhos biológicos, entretanto, adotaram o menino Silvino Moreira dos Santos, que se tornaria médico bastante querido e popular na cidade, que sucedeu o benfeitor na gestão de suas empresas e negócios. O pai de Torquato foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Pará de Minas entre janeiro de 1894 a março de 1895. Na época pós proclamação da república (1889/1930), o presidente da Câmara exercia também as funções de  Agente Executivo, atual cargo de prefeito. A  ação política do pai certamente o influenciou em direção à atividade, elegendo-se vereador e presidente da Câmara de junho de 1912  até setembro de 1922.

A família Torquato de Almeida no inicio do século passado não era certamente a mais poderosa economicamente do então enorme município do Pará, (cujos limites incluíam  os atuais territórios de Pequi, Igarapé/São Joaquim de Bicas, Mateus Leme,  Florestal, Igaratinga e São Gonçalo do Pará [ Itaúna emancipou-se em 1902] ) ; mas tinha posses na cidade e em seus arredores além de  prestígio político, o que contava bastante.                                                                                                                                                O quadro começou a mudar quando em 1906 Torquato de Almeida foi incluído na primeira diretoria da recém fundada Companhia Industrial Paraense, e secretário-geral por indicação dos principais acionistas, coronel João Ferreira da Silva e coronel Júlio José de Melo Sobrinho (Julinho Marzagão, fundador do clã Melo Franco, de Pará de Minas). Torquato revelou-se excelente gestor, tornando próspera a primeira indústria têxtil da cidade. Em 1912 fundou a Companhia Pará Industrial, a fábrica do meio, assim conhecida depois que foi fundada em 1920 a Companhia Melhoramentos de Pará de Minas, a fábrica da Várzea (atualmente Cia. Santanense). Em 1923 foi criada a Companhia de Fiação e Tecelagem São Gonçalo, no então distrito de mesmo nome. Foi o construtor da segunda unidade da usina hidrelétrica de Carioca, garantindo energia suficiente para abastecer  toda a cidade além das fábricas e também e também da usina dos Britos.                                                                                                                            Como diretor-gerente da Companhia Melhoramentos construiu o gigantesco (para a época) Grande Hotel, prédio que em 2018 abriga a Secretaria Municipal de Cultura. O hotel foi uma exigência da ferrovia para estender seus trilhos até a cidade de Abadia, atual Martinho Campos. Antes, como construtor, Torquato de Almeida participou da construção do ramal ferroviário Pará /Soledade, atual Azurita, inaugurado em 1912.

Torquato de Almeida foi tão ativo e atuante que em determinado momento de sua vida assumiu todos os principais cargos representativos da cidade: presidente da Câmara e Agente Executivo; presidente da Comissão Construtora do novo prédio do Hospital Nossa Senhora da Conceição entre 1905 a 1926; presidente do Centro Literário Pedro Nestor; em 1924 foi aclamado presidente de honra do primeiro clube de futebol da cidade, o Americano Foot-Ball Club. Nesta altura o povo já o tratava por “coronel”,  que não o desagradava.

Mesmo não tendo estudado em grandes colégios fora da cidade, -cursou as primeiras letras em escolas singulares locais e mais tarde no Educandário Municipal e também  no curso que era ministrado pelo professor Pereira da Costa. No entanto, Torquato de Almeida foi um leitor bastante ávido, lia tudo que lhe chegava às mãos e era assinante de jornais e revistas de circulação nacional. Também viajava muito, indo com freqüência à Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro, então a capital federal. Nas duas cidades freqüentava rodas de grandes industriais e empresários em geral; ia ao teatro, ao cinema, assistia a sessões do Senado e da Câmara dos Deputados, tornando-se conhecido dos principais políticos da época. Acompanhou atentamente a chegada dos bolchevistas ao poder na Rússia e dos fascistas na Itália.  De Mussolini aproveitou algumas idéias que favoreciam os operários e trabalhadores em geral: criou em suas fábricas uma Caixa Beneficente que amparava os participantes em caso de doença (não existia ainda a previdência social); e em caso de desligamento do trabalhador, o mesmo recebia uma gratificação nos moldes do atual FGTS; e duas vezes por ano, em março e dezembro, suas empresas pagavam um salário extra aos trabalhadores.              E, muitos anos antes de a medida ser cogitada por grandes empresas, distribuía lucros  ao operariado. Não a toa era venerado pelos seus operários e correligionários. Pessoas mais simples chegavam até mesmo a beijar-lhe as mãos quando o encontravam na rua ou na igreja.

Foi um político extremamente hábil e chefiou a política do Pará de Minas entre 1910 quando começou a sua ascensão, até 1930. Mesmo quando deixou a Câmara Municipal em 1922, continuou exercendo sua liderança política de forma incontestável, fazendo eleger agentes executivos os candidatos de sua preferência: Dr. Aristides Milton (1922/1926) e Tenente Júlio de Melo Franco (1926/1930). Desde cedo percebeu que só teria sucesso na política se tivesse o apoio da Igreja católica, da magistratura e das forças de segurança, estas, nas pessoas do delegado de polícia e do comandante local do destacamento da Policia Militar.  Assim, foi próximo o bastante para ser considerado íntimo do vigário padre José Pereira Coelho, o padre Zeca, e do juiz de Direito, dr. Pedro Nestor, bem como do major Coutinho, militar que exerceu por bom tempo a função de delegado.

Politicamente agia como um coronel no melhor estilo de todos os outros espalhados pelo Brasil. Distribuía benesses, mas exigia fidelidade canina de seus correligionários. Por isto, era detestado por quem não rezava na sua cartilha. E eram muitos os opositores; muitos e barulhentos. Os jornais que circularam na cidade entre 1910 e 1930 dão bem o tom da rivalidade entre torquatistas e opositores. Entre 1915 a 1930 a cidade viveu um clima nada confortável politicamente com as escaramuças. Em 1916 o chefe da oposição, Luiz Orsini, foi morto a punhalada, na porta da igreja matriz, quando saía do templo, após assistir à missa dominical. O autor do assassinato foi um sobrinho de dona Onésima, esposa de Torquato, que na ocasião estava no Rio, em uma de suas habituais temporadas na capital federal. Mas sendo quem foi o assassino, ele, Torquato,  logo foi acusado de ser o mandante do crime violento, o que nunca foi comprovado. Em represália ao assassinato de Luiz Orsini, seus seguidores mandaram jogar fezes humanas, dezenas de quilos, na fachada da casa dele, exigindo a prisão do criminoso, o que só aconteceu depois de muita pressão sobre o juiz. Ao final o autor da punhalada mortal assumiu a autoria do crime, afirmando sempre que não tinha sido jamais a mando  do coronel.

Outro atentado aconteceu na madrugada de 26 de abril de 1923, quando o prédio da Câmara Municipal (Prefeitura) foi alvo de um incêndio criminoso que destruiu suas instalações e dezenas de documentos. Torquato não tinha mais mandato político, mas a oposição o acusou assim mesmo como mandante do atentado, por supostamente buscar destruir documentos comprometedores de sua gestão encerrada pouco mais de um ano antes. Um inquérito policial foi aberto por delegado especial nomeado pelo Secretário de Segurança do estado, mas nunca se chegou a prender ninguém.                  Bem antes,  em novembro de 1903, dona Jesuína, a mãe de Torquato havia sido assassinada a facada por um ex-escravizado, de nome Mizael, que ao desferir o golpe mirava o coronel Chiquinho, com quem discutia negócios. Dona Jesuína foi em socorro do marido e recebeu o golpe no peito, vindo a falecer. O criminoso fugiu para o matagal às margens do ribeirão Paciência. Revoltado, Torquato logo formou um grupo para ir à caça do criminoso, que foi capturado no dia seguinte.  Levado para a cadeia, o negro Mizael foi barbaramente torturado, falecendo alguns dias depois em decorrência das torturas a ele infligidas.  Menos de seis depois,  torturado pelo remorso, pois considerava-se    culpado pela morte da esposa, Coronel Chiquinho também morreu.                                                                                                                                  Alguns anos depois, quando ainda trabalhava na venda do pai, Torquato quase morreu ao levar um tiro no peito a queima-roupa, quando negociava uma arma de fogo com um conhecido.

Nos anos 1920 a oposição política ao coronel Torquato era chefiada pelos vereadores Wandick Orsini, (filho de Luiz Orsini), e Benedito Valadares, jovem advogado, recém-casado, que retornara à terra natal, que buscava ocupar  o tradicional espaço dla família (um avô dele, na condição de presidente da Câmara Municipal de Pitangui, foi quem conduziu a emancipação da então Vila do Pará em 1859; já o pai de Valadares, coronel Domingos Justino Ribeiro foi o terceiro presidente da Câmara  entre 1866 a 1869; enquanto um irmão, Antonio Benedito Valadares, ocupou a presidência da Câmara entre 1901 e 1905, simultaneamente às funções de Agente Executivo. Wandick Orsini era movido pelo ódio a Torquato, a quem nunca perdoou pela morte do pai; Benedito Valadares agia politicamente, não estando disposto a se tornar  um mamulengo de Torquato, acomodou-se na oposição, onde poderia fazer brilhar sua própria luz.  Valadares e Torquato enquanto adversários se trataram mutuamente com luvas de pelica, não partindo nunca para os ataques pessoais.

Em 1929, nas eleições presidenciais daquele ano, o grupo torquatista apoiou a candidatura do ex-governador paulista Júlio Prestes, que teve como candidato a vice-presidente o mineiro Fernando Melo Viana, que tinha iniciado a sua carreira de promotor de Justiça no início do século, em Pará de Minas; a oposição caminhou com o governador gaúcho Getúlio Vargas, que tinha um primo casado com uma irmã de dona Odete Valadares, esposa de Benedito. O vitorioso nas urnas foi Júlio Prestes, inconformado, o derrotado Getúlio Vargas insurgiu-se contra o resultado, acusando a prática de fraudes escandalosas, o que na verdade tinha acontecido nos dois lados.                                       Em 1930, Vargas declara a insurgência do Rio Grande, apoiado por Minas e pela Paraíba. Era a Revolução da chamada Aliança Liberal, afinal vitoriosa. Mesmo que Torquato de Almeida quisesse aderir ao movimento aliancista para manter-se no poder em Pará de Minas, não havia saída política para ele e seus liderados, pois Valadares era de fato o líder da revolução em Pará de Minas. Assim, consolidada a vitória varguista com a deposição do presidente Washington Luiz; no Pará de Minas, em seis de outubro, Valadares acompanhado de alguns fiéis seguidores foi até a prefeitura onde promoveu a deposição do agente executivo tenente Júlio Melo Franco, que não estava no prédio. Acabava ali a “era torquatista” em Pará de Minas. Benedito Valadares assumiu a prefeitura já com o título de prefeito, em nome da revolução. Ficou no cargo até 1933 quando elegeu-se deputado federal e passou o cargo ao irmão Francisco Valadares que se manteria até 1945. Em 1935 Benedito Valadares foi nomeado por Vargas interventor em Minas Gerais, cargo que ocupou nos doze anos seguintes.

Talvez até assustado pela ascensão meteórica de seu adversário paroquial, Torquato de Almeida recolheu-se politicamente, passando a se dedicar exclusivamente às suas empresas que prosperaram como nunca. Ele não detinha nenhum poder político, mas consolidou-se como grande liderança municipal. O prefeito Francisco Valadares não o incomodava, o governador seguia usando luvas de pelica no relacionamento entre os dois, além do mais, o regime era ditatorial e não havia eleições. E assim se passaram quinze anos. Em 1945 caiu a ditadura Vargas, levando junto o adversário cordial e governador de Minas, Benedito Valadares. Era o momento de Torquato reunir suas tropas e ele o fez. Nas eleições presidenciais de 1945  ele apoiou o candidato Eurico Gaspar Dutra, general que tinha chefiado as tropas da FEB nos campos de batalha italianos.  Em 1946 Torquato apoiou para o governo de Minas a candidatura vitoriosa do advogado Milton Campos, da UDN, partido recém fundado, onde  tinha se abrigado com seus seguidores. Neste pleito, apesar ver Valadares ser eleito o deputado federal mais bem votado de Minas, viu também a derrota do adversário para o cargo de senador (naquele tempo o candidato podia concorrer a cargos diferentes).  Mas não curtiu a derrota de Valadares, pois ele mesmo decidiu disputar pela primeira vez a um pleito de nível estadual, concorrendo a uma vaga na Assembléia Legislativa, quando obteve uma votação pífia, que não a um milhar de votos.

Mas, a Torquato, o pleito que interessava mesmo era o municipal, para prefeito, vice-prefeito e vereadores, previsto para o final do ano de 1947, daria aos eleitos  um mandato de três anos. Ao velho líder a eleição de seus candidatos para governador e presidente da república, nada representariam se não ganhasse também o pleito municipal. Valadares desgastado com a derrota ao Senado, com seu candidato derrotado para o governo estadual, apoiou então a tese da candidatura única a prefeito, também apoiada por Torquato, desde que o candidato a vice-prefeito fosse o jovem advogado Odilon Rodrigues de Sousa, da UDN, casado com uma neta de sua irmã Ana e do cunhado Joaquim Xavier Vilaça (Nem Vilaça). Feito o acordo político a chapa única foi apoiada pela imensa maioria do eleitorado. Para a Câmara Municipal, os aliados de Torquato também fizeram ampla maioria, com candidatos espalhados pela UDN e pelo PR, sintoma de que se não tivesse havido a candidatura única, o candidato que tivesse o apoio de Torquato provavelmente teria sido eleito.

Com quase setenta e um anos de idade, uma idade provecta para a época, o velho  líder sentia-se redimido dos quinze anos de quase ostracismo a que foi relegado. Em três de janeiro de 1948 caminhou garbosamente rumo a prefeitura, acompanhando ao ato de posse os candidatos eleitos: padre José Viegas e Odilon Rodrigues de Sousa. E fez questão da presença na solenidade, do tenente Júlio Mello Franco, que havia sido deposto há pouco mais de dezessete anos.  A presença de Tenente Júlio estava carregada de simbolismo, era como se Torquato dissesse a todos que ele estava de volta. Esta deve ter sido a última aparição pública de Torquato de Almeida, que já não gozava de boa saúde, que seguiu se agravando, até o desenlace em 28 de junho de 1948, em Belo Horizonte.  Ao seu velório, missa de corpo presente,  e sepultamento compareceu a maior multidão já vista na cidade em todos os tempos, neste tipo de evento.

Em 1950 foi eleito prefeito José Vicente Marinho, o Juca do Ricardo, também da UDN. Valadares só retomaria o poder municipal em 1954, quando ajudou a eleger prefeito um sobrinho dele, o jovem advogado Osvaldo Ribeiro Lage. No mesmo ano Valadares conseguiu se eleger para o primeiro de seus dois mandatos de senador da república. Na mesma chapa Ovidio de Abreu foi reeleito deputado federal e para deputado estadual elegeu-se o advogado Wilson de Melo Guimarães, sobrinho de Torquato de Almeida. Com Torquato morto, Valadares tratou de juntar em torno de si, o espólio eleitoral do antigo adversário.

Em 1º de novembro de 1954, menos de um mês depois de  transcorridas as eleições daquele ano, foi inaugurada a estátua de bronze do coronel Torquato, na praça que leva o nome do pai dele. Foi uma festa do PSD, com a presença do senador, dos deputados federal e estadual e do prefeito, todos eleitos naquele ano. Todos discursaram, inclusive o advogado Odilon Rodrigues de Sousa, que alcançou uma suplência de deputado estadual naquele ano. Em nome da família do homenageado falou o irmão médico, Dr. Teófilo de Almeida, que residia no Rio de Janeiro.      (LUIZ VIANA DAVID)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luiz David

7 Comments

  1. Parabens por seu trabalho de pesquisa historica de nossos ancestrais. Sempre foi motivo de saudavel orgulho a participaçao de nossa familia Almeida bem como a Ferreira nos primordios de nossa cidade. Belo trabalho historico. Muito obrigado pela sua divulgação. Um fraternal abraço do amigo Marcos Flavio

  2. Minha Prima Elisaida filha de meu saudoso Tio Osvaldo Ferreira, está fazendo um lindo trabalho de pesquisas sobre nosso ancestral Bisavô Cel. João Ferreira da Silva, (Vovô João), .

    • Tive noticias disso, Marcos Flávio. Aguardo com ansiedade o resultado do trabalho. Sempre cobrei dos netos e bisnetos do coronel por isto.

  3. Boa noite. Li com muita satisfação pela riqueza de informações esta sua publicação. Torquato Alves de Almeida era irmão da minha bisavó, Maria Gabriela de Almeida (depois de casada, Maria de Almeida Mello). Não o conheci, mas me lembro de ter visto a sua estátua na praça da cidade, numa viagem que fiz com meu avô, José de Almeida Mello, filho da D. Maria de Almeida Mello, a saudosa cidade de Pará de Minas. Certamente, ele deu uma grande contribuição ao progresso da cidade. Meu avô quase sempre, quando falava da sua cidade natal, fazia referência a Torquato, seu tio. Muito obrigado pela sua publicação.

    • Sem dúvida a família ‘Torquato de Almeida’ se inscreve como uma das três ou quatro mais importantes da cidade, seja no aspecto político ou no empresarial pelos primeiros cem anos de nossa municipal história.
      Por feliz coincidência, minutos antes de abrir este e-mail eu tinha em mãos um exemplar da obra “História Antiga de Pará de Minas – 1770 / 1859”, cujo autor é um tio do senhor, posto que irmão do coronel Torquato: o médico Dr. Teófilo de Almeida. Este livro foi lançado em 1959, por ocasião das comemorações do 1º Centenário de Pará de Minas. Infelizmente foi uma tiragem pequena, porque também pequena era a população da cidade que nem tinha ainda uma biblioteca pública. Hoje a obra se tornou uma raridade. ao lado de algumas outras, de diversos autores locais. Venho me esforçando há alguns anos com diversos prefeitos para que a prefeitura mande publicar novas edições desses livros; como sempre as dificuldades são grandes e esses dois anos de pandemia jogam a favor dos governantes. Mas sigo insistindo; estou aposentado desde o ano 2014 e então tenho me dedicado às pesquisas sobre a história da nossa querida “Paris de Minas”, como eu tenho por hábito me referir à nossa terrinha. Foi um prazer receber o seu comentário. No site do Museu de Pará de Minas http://www.muspam.com.br o senhor encontrará dezenas de outros textos produzidos por diversos autores; vale visitar. Nas redes sociais eu tenho perfil apenas facebook -Luiz Viana David e o meu email -e luizvianadavid@bol.com.br – Muito obrigado.

  4. Minha Prima tem um exemplar deste livro. Até me mandou uma foto. Com certeza de grande valor para a história da cidade. Espero que um dia consiga reeditar o mesmo. Só corrigindo (deve ter sido de digitação), as histórias são do ano de 1700 a 1859. Muito tempo heim. Vou acessar o site informado domuseu do Pará de Minas. Eu tenho feito uma árvore genealógica da família Almeida e Mello (meus ancestrais). Felizmente há muito registro digitalizado , principalmente registros religiosos (casamento, batismo e óbito). Procuro no site familysearch.org. Muito Obrigado.

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