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EXPOSIÇÃO DE GADO SEM GADO

EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA SEM GADO

Sou um crítico contumaz da forma como são organizados os eventos no Parque de Exposições de Pará de Minas, desde a inauguração do lugar há quase trinta anos.
O fato de na atualidade a gestão dos eventos estar sob a direção de meu dileto amigo e correligionário Lu Pereira, não pode servir de motivo para que eu deixe de expor meus comentários. Até porque, juntos, eu e ele, já fomos críticos mordazes dos desacertos de adversários em tempo recente.
Na campanha eleitoral de 2012, aproveitamos o descaso com as festas no “Chicão”, das administrações municipais do período 2001/2012, para apresentarmos boas e diferentes idéias para o setor no anos seguintes.

Neste exato momento, -8:08m de terça-feira, ouço o ruralista Ary Araújo, que costuma organizar as exposições de gado em Pará de Minas, apresentando justificativas pela ausência de gado no recente evento realizado no Parque.

Então, apesar do nome “EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA”, não foi isto que aconteceu. Foi apenas outra exposição de gado, sem gado. Assim como já tivemos festas do frango sem frango, esta não foi a primeira vez que os touros e suas senhoras, donas vacas, não compareceram à festa a eles dedicados. Entre 2001 e 2012 o fenômeno se repetiu algumas vezes.

Aliás, seria muito melhor que a festa fosse assumida definitivamente como desfile de cantores momentaneamente no topo das paradas do mau gosto, que tanto agradam ao povaréu. Assim, os eventos com aspectos mais técnicos, poderiam acontecer sem atropelos. Público de rodeio não quer saber quantos litros de leite/dia produz a super-vaca Mimosa, nem quanto pesa o touro Roldão.

Leite, o zérruela compra na padaria e carne (quando compra) no açougue da esquina. (Luiz Viana David)

Luiz David

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