0

LUIZ VIANA DAVID ESCREVE / 29-abril-2014

PREFEITO AJ MOSTRARÁ AMANHÃ O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

Mas racionamento de água deve ficar ainda mais severo, pelo menos até o próximo mês de outubro.

Está marcada para as oito horas da manhã desta quarta-feira, 30 de abril, no plenário da Câmara Municipal,  a audiência pública para que o prefeito Antonio Júlio revele à população a minuta do “PMSB”. Na oportunidade, todos os presentes previamente inscritos terão a oportunidade de exporem suas idéias, formularem perguntas e de se manifestarem sobre o tema.  É esperada a presença de grande número de pessoas, principalmente daquelas ligadas a empresas que atuam na área.

Vencida essa etapa do processo, nos próximos dias o Poder Executivo enviará à Câmara de Vereadores o projeto de lei para análise e votação dos parlamentares. A expectativa é de que a edilidade vote a matéria antes do recesso parlamentar do mês de julho. Se aprovada a proposta do executivo, o Edital de Licitação será publicado no máximo até o inicio do mês de agosto. Na melhor das hipóteses, no mês de outubro, a empresa vencedora da concorrência deverá iniciar seus trabalhos no município, coincidindo com o período das chuvas de 2014/2015.

Nos próximos cinco ou seis meses a perspectiva ainda é de muito choro e ranger de dentes  da população com o sinistro racionamento de água, tragédia agravada pela má gestão da atual concessionária COPASA.

 

A VEZ DO TRÂNSITO

Na última sexta-feira, 25, em reunião que durou mais de dez horas, a empresa que fez os estudos sobre a situação do trânsito e tráfego de veículos em Pará de Minas, apresentou ao prefeito AJ e membros de sua equipe, o diagnóstico do que encontrou.

A soluções propostas certamente causarão muitas e acaloradas discussões, considerando que para serem concretizadas muitos paradigmas terão que serem quebrados. A antiga máxima “toda mudança, no início provoca rejeição” certamente será confirmada. Será ótima oportunidade para o prefeito exercitar aquilo que ele sabe fazer com grande maestria: discutir à exaustão grandes temas.

O certo é que mudanças importantes ocorrerão brevemente no nosso trânsito.

DEVAGAR QUASE PARANDO

Os eventos promovidos pela Secretaria Municipal de Esportes não estão sendo acompanhados pelo entusiasmo que se espera de um setor que deveria mobilizar principalmente a juventude. Falta dinamismo e sobra burocracia. Depois do fracasso da edição 2014 dos JEPAM, o torneio de futebol que envolve equipes da zona rural do municipal, segue em ritmo de velório. E pouca gente entendeu o fato de as rodadas dominicais não terem o jogo mais importante no horário nobre, às três e meia da tarde.Enquanto isto, o evento denominado “Bariri em Movimento”, que é uma boa idéia, está sendo direcionado a escolares da rede pública municipal, quando as escolas aproveitam o sábado considerado dia letivo, para manterem os alunos em atividade.

Achei pertinente, mesmo sendo mais curiosa e acidamente crítica, a expressão usada por um desportista da cidade, quando afirmou que “a equipe da Secretaria de Esportes parece que está apenas cumprindo tabela”.

Dos “Jogos Abertos de Pará de Minas” . reunindo atletas de todos os bairros, nas mais diversas modalidades, com três faixas etárias, não se ouviu ainda um pio dos gestores. Foi um tema bastante discutido nas reuniões da aliança PMDB/PSDB durante a campanha eleitoral e considerado perfeitamente viável e descomplicado. Por se tratar de evento de grande porte, anual, ocupando boa parte do calendário, deve ter assustado o pessoal, mas afeito a eventos tipo “me engana que eu gosto”.

FUSÃO PODE SER A SOLUÇÃO

Voltou a ser discutida na cidade a possibilidade de os tradicionais Paraense Esporte Clube e o Clube Atlético Paraminense se fundirem em uma só agremiação. Em 2016 o PEC completará oitenta anos de fundação e o CAP o seu cinquentenário. A possibilidade de fusão quase ocorreu na década de 1980. O novo clube sairia fortalecido, com a belíssima sede social (a do CAP) e o estádio central do Paraense. O possível novo clube se chamaria Clube Atlético Paraense e teria o pavilhão tricolor: azul, preto e branco.

Não custa lembrar que o glorioso Paraminense nasceu de uma costela do Paraense, na década de 1960. Na época, atletas da cidade tinham poucas oportunidades nos geralmente fortíssimos elencos que o Paraense formava para os campeonatos profissionais da FMF. A fusão, se acontecer mesmo,  será apenas uma volta às origens.  (Luiz Viana David)

Luiz David

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.