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CEMIG: EXEMPLO DE APARELHAMENTO TUCANO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Estamos Assim compartilha texto de Minas Sem Censura

A propaganda da CEMIG para justificar o reajuste de quase 15% na conta de luz é duplamente criminosa

1. Por mentir sobre as razões do reajuste e tentar culpar o governo federal pelo aumento. Mentira: a ANEEL, que autoriza aumentos, só o faz mediante pedido da concessionária; é uma agência estatal (e não governamental), com autonomia patrimonial, administrativa e financeira, criada por FHC; a agência negou o pedido de reajuste de quase 30% feito pela CEMIG etc.

2. Por fazer do reajuste, um mote de propaganda eleitoral contra o governo Dilma.

Nas redes sociais, na imprensa nacional e até na estadual o escândalo que é a tal propaganda veiculada em rádios, impressos e TV tem sido objeto de crítica.

Porém, em matéria veiculada no jornal Valor Econômico, no dia 1º de abril, a CEMIG dá outra versão, mais técnica e financeira, para o pedido de reajuste: segundo Stefano Vivenza, gerente do mercado investidor da empresa, o pedido de 29,7% de reajuste era para “repor a capacidade de geração de caixa” da CEMIG.
http://www.valor.com.br/empresas/3501512/cemig-preve-aval-da-aneel-para-reajuste-de-297

O Diretório Estadual do PTMG ingressou com representação no TRE, contra a veiculação da propaganda.
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/pt-estadual-protocola-ac-o-contra-propaganda-da-cemig-1.234784
http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/pt-pede-a-suspens%C3%A3o-de-propaganda-da-cemig-sobre-conta-de-luz-1.823537

Na Folha de São Paulo: colunista fica escandalizado
http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2014/04/14/cemig-estatal-de-luz-de-mg-faz-anuncio-na-tv-com-ataque-ão-governo-dilma/

Até o Estado de Minas registra sua perplexidade:
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/04/14/internas_economia,519059/cemig-ataca-governo-federal-por-reajuste-na-energia.shtml

 

 

cpi-mineiraoPI JÁ? SÓ LÁ…

O pedido para a instauração da CPI do Mineirão, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as nuances do contrato firmado entre o Governo de Minas e empresa Minas Arena volta a ser discutido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Para que a investigação saia do papel, só falta uma assinatura. Com 77 deputados, o regimento da ALMG exige número mínimo de 26 assinaturas para instaurar a comissão. O documento solicitando a CPI foi assinado por 11 parlamentares do PT, 7 do PMDB, 2 do PC do B, 2 PRB e 3 do PTB, PDT e PEN, totalizando assim as 25 assinaturas.

Para o líder da minoria, deputado Sávio Souza Cruz, o governo tucano resolveu acabar com os instrumentos de investigação. “Desde que Aécio Neves assumiu o governo de Minas em 2003 a CPI passou a ser um instrumento apenas virtual no regimento da ALMG”, lembrou o parlamentar. Segundo ele, foram instaladas somente 3 CPIs nenhuma delas para apurar nada referente ao governo. “Uma foi sobre mineração, outra sobre uma cooperativa de café no sul de Minas e mais recentemente, uma sobre telefonia celular, ou seja, CPI para investigar qualquer coisa sobre o governo deixou de existir em Minas”, observou Sávio. Ele destacou ainda que no período do governo de Aécio, a ALMG instaurou um sétimo das CPIs se comparado ao período do regime militar. “Para acabar com os episódios de corrupção, eles resolveram destruir os instrumentos de aferição é como alguém que deseja acabar com a febre quebrando o termômetro”, comparou.

Ainda segundo Sávio Souza Cruz, o PSDB está tentando desqualificar a tentativa de investigar o Mineirão usando o argumento de que esse pedido seria uma retaliação a CPI da Petrobras. “Esse é um fato claro de capitalismo sem risco com lucro garantido para os amigos do Aécio, usando o erário de Minas. Quanto ao argumento da retaliação a CPI da Petrobras, não temos bola de cristal. Só se for uma retaliação premonitória, pois já estamos tentando instaurar essa CPI desde o início do ano passado”, explica.

Luiz David

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