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COPASA DIZ NÃO AO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O município foi informado da recusa da empresa por um documento enviado ao prefeito Antônio Júlio

Em reunião com os vereadores no plenarinho da Câmara Municipal de Pará de Minas, o prefeito Antônio Júlio apresentou e protocolou o projeto de Lei que autoriza o poder Executivo Municipal a abrir o processo licitatório para exploração do serviço de captação, tratamento e abastecimento de água, além da captação e tratamento do esgotamento sanitário no município. A decisão foi tomada logo após a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA – atual responsável pelo serviço na cidade, enviar um comunicado ao prefeito informando que a empresa não aceitava a proposta do município, baseada na obrigatoriedade da empresa investir na cidade e garantir a captação, armazenamento e distribuição de água para os próximos 35 anos. As regras estabelecidas pela administração municipal fazem parte do Plano Municipal de Saneamento Básico, que é uma Lei, já que  o plano foi aprovado pela câmara dos vereadores.

Com o projeto de Lei para abertura do processo licitatório nas mãos dos legisladores, o prefeito garante que é a hora de buscar  uma solução o mais rápido possível. “A COPASA me entregou este documento sem argumentos claros e objetivos. Não há nada nele que queríamos saber, a não ser a recusa da empresa em investir em Pará de Minas. Temos hoje um projeto aprovado pelos vereadores, mas a estatal insiste em continuar empurrando com a barriga. Eu recorri à Câmara Municipal, tive o apoio de todos os vereadores nesta decisão e então abriremos esta licitação. Entre os dias 6 e 9 de junho, colocaremos o edital para consulta pública” disse Antônio Júlio.

Mas, mesmo diante da recusa da COPASA, o prefeito garante que a hora é de buscar uma solução o mais rápido possível. “É preciso encontrar soluções para garantir uma melhor qualidade de vida para toda a população. Os vereadores estão entendendo que o momento é grave e a população começa a entender também. O problema é muito mais grave que a gente possa imaginar, por isso temos que estar juntos. Há oito meses, a prefeitura deu à COPASA todos os instrumentos para que ela pudesse ser mais ágil nas decisões”, salientou.

 Antônio Júlio finalizou chamando a atenção para as responsabilidades da COPASA com Pará de Minas. “Durante o processo de licitação e contratação de uma nova empresa, a estatal deve continuar prestando o serviço ao município”, concluiu.

Luiz David

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