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ELEIÇÕES EM PARÁ DE MINAS

CANDIDATOS

Marcílio Sousa (PMDB), Inácio Franco (PV) e Elias Diniz (PSD) tiveram seus nomes homologados nas respectivas convenções partidárias e serão os candidatos a uma vaga na Assembléia Legislativa com base eleitoral em Pará de Minas.

Inácio Franco vai tentar sua terceira eleição consecutiva; Marcílio Sousa, depois de três eleições para vereador, nas quais apareceu como campeão de votos no município, vai para sua primeira disputa de nível estadual. Já Elias Diniz, que disputou a prefeitura em 2008 e 2012, recebendo votações consagradoras, também vai estrear em pleito estadual.

Todos eles esperam votação expressiva em Pará de Minas, alguma coisa na casa de quinze mil votos cada um. Matemática e politicamente é grande a possibilidade de que isso aconteça. E acontecendo, cresce a chance dos três saírem vitoriosos ao final da campanha. Com aproximadamente sessenta mil eleitores que os conhecem bem, vão precisar antes de mais nada, conscientizar o eleitor a votar em candidato local, para que o objetivo comum – os quinze mil votos, seja alcançado. Ainda assim, restariam quinze mil sufrágios para serem divididos entre candidatos de fora e eleitores indignados, que preferem se abster ou  anular o voto.

Se todos eles alcançarem pelo menos o número mágico -quinze mil votos,   terão dado grande passo rumo à eleição. As coligações que estão sendo formadas permitem que seja feita essa previsão, desde que, consigam pelo menos vinte mil votos no restante do estado.

O caminho parece mais fácil para o candidato do PV, Inácio Franco, que após  oito anos de mandato no legislativo estadual, leva a vantagem de ser o nome mais conhecido entre os três. Além de, obvia e reconhecidamente, possuir poderio econômico infinitamente superior aos outros dois concorrentes  da comarca.

Elias Diniz, certamente espera receber expressivas votações na cidades de Itaúna e Divinópolis e pode surpreender se trabalhar muito na busca do objetivo. Mas, caso a campanha tenha o objetivo único de se manter sob os holofotes, com vistas principalmente a 2016, a estratégia pode não ser a mais indicada. Nesse caso contabilizaria três derrotas em três eleições consecutivas; como o eleitor não gosta de candidato que perde sempre, pode significar desgaste nas próximas eleições municipais.

Marcílio Sousa é o atual presidente da Câmara de Pará de Minas, cargo que, para o bem e para o mal, lhe proporciona grande visibilidade. Apresenta-se como o herdeiro político-eleitoral do atual prefeito Antonio Júlio, nas paradas desde 1982 e oito eleições vitoriosas, sendo duas para prefeito e seis para deputado estadual. Na comarca, ressalvada a possibilidade de grandes sobressaltos,  a transferência de   votos de AJ para Marcílio Sousa deve acontecer naturalmente. Para facilitar, Marcílio já começa herdando o número na cédula, que foi de AJ nas seis eleições anteriores, que o eleitorado patafufense já conhece de cor. A questão, no caso de Marcílio, é se o prefeito conseguirá assegurar o apoio para ele em importantes bases eleitorais, espalhadas pelo estado,  que lhe deram sustentação em vários e seguidos pleitos.

Na disputa para a Câmara Federal dois candidatos locais estão na disputa. O tucano Eduardo Barbosa que se apresenta tentando o quinto mandato e o ex-vereador tucano Vilson Antonio, atualmente no PTB, que se coloca diante do eleitorado como uma opção ao tucano.

Luiz David

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